domingo, 3 de maio de 2015

A VITÓRIA QUE MATA

 Pistoleiro Floyd Lawton, um exímio atirador, mira perfeita, tiros preciso, e logo, acostumado com vitórias. Como todo guerreiro, Floyd, jamais partia para uma batalha acreditando em sua derrota. O que não é de todo errado, afinal, partir para batalha considerando a derrota poderia potencializar sua chance de fracasso. Mas o que era uma qualidade, transformou-se em defeito.
 
Ser confiante diante de uma batalha é bom, porém, o excesso de confiança, é uma ameaça constante e silenciosa!
 
E lá foi o exímio atirador para mais uma batalha... Assim considerava ele.

De um lado Pistoleiro Floyd Lawton, e do outro, Arqueiro Verde, flecheiro habilidoso e defensor dos pobres e oprimidos. Esse sim, conhecia suas qualidades, mas também reconhecia a presença de suas fraquezas.

Após uma dolorosa experiência onde perdeu sua namorada, e seu amigo e instrutor de arco e flecha, ao ignorar o aviso que este fizera para que não atirasse sua seta nos bandidos que faziam todos os participantes de uma festa que estava dando de reféns. Ao desobedecer a ordem de seu instrutor e lançar sua flecha, Arqueiro Verde, acerta um dos bandidos que estava com um detonador na mão, o detonador é acionado e todos vão para os ares.

A partir desse momento, nosso pequeno herói aprendeu que a habilidade sem o reconhecimento das limitações não é qualidade!
 
E lá se foram nossos guerreiros para o duelo: Pistoleiro Floyd saca de sua arma, mira bem o seu inimigo, e aperta o gatilho: Oh! Não! Era apenas a sombra de seu inimigo refletida no espelho. Arqueiro Verde encontrava-se na verdade atrás dele. Alvo errado!
 
Sem qualquer dificuldade, Arqueiro Verde, arma seu arco e flecha, mira sua presa e lança sua seta. Flechada certeira! Inimigo atingindo pelas costas sem qualquer chance de defesa.
 
Inimigo morto, vitória do nosso herói! Vitória do homem que uniu suas habilidades com sua capacidade de raciocínio e pensamento estratégico.
 
Pobre Floyd Lawton, derrotado por aquele inimigo íntimo e silencioso que o ameaçava constantemente sem que este se desse conta.
 

Vos apresento aquele que deveria ser um dos mais temidos dos vilões existente: Sr. Excesso de Confiança!

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