segunda-feira, 4 de maio de 2015

Heróis Reais

Edital: De onde veio a Força Arrow

Exitem quase que uma infinidade de Super-Heróis no mundo. Esse número não diminui muito quando selecionamos apenas os norte-americanos, pois os Estados Unidos são os maiores produtores e distribuidores de Comic books (revista em quadrinhos) com heróis na capa.

Seria fácil simplesmente escolher um herói aleatoriamente, a final todos ele são iguais: loucos, egocêntricos ou desocupados que buscam o mesmo fim, lutar por algo. Mas uma coisa que nos fez escolher Arrow, ou melhor dizendo o Arqueiro Verde.

Não há uma pretenção ao dizer que Arrow é a melhor série de super-heróis da tevê americana na atualidade. Sem contestações. Consiste em um fato inegável que algum fã se enraiveceram com essa constatação, mas chegando em sua terceira temporada, a história de Oliver Queen, com seus altos e baixos e muitas vezes seus momentos “novelão”, mostra para que veio e que é para ficar, trazendo outro possível sucesso, derivado: The Flash.


Não é uma briga entre DC e Marvel – as duas são o exemplo de competência no que fazem – e para mostrar isso, a Força Arrow não faz distinção, para nós heróis são todos que salvam os mundos paralelos ao nosso. Sendo assim esse é o lugar de todos.

Carol: A irmã do meio apaixonada por séries

Nascida em Iguatu-Ceará, hoje com 21 anos, Caroline Oliveira estuda para passar no vestibular para o curso de Medicina. Porém como todo ser humano precisa de um momento de descanso, Carol (como gosta de ser chamada) encontra nas séries americanas o seu. Telespectadora assídua, começou a assistir aos 12 anos de idade, com a série One Tree Hill  estrelada por Sophia Bush.

O que mais a atrai em um seriado é a história contada, aquelas que a fazem se identificar com os personagens, com as situações que eles vivenciam e com os casais. Ela curte seriados de longa duração e mesmo que os produtores percam o controle do que está acontecendo nos episódios, ela não desiste. O amor pelo seriado dá forças para que ela continue. Inclusive, acha que quando isso ocorre, é falta de dedicação de quem a produz.

Sem preferência de gêneros, se diz eclética, assiste desde comédia à suspense. Antes, sua lista possuía 21 séries, mas por algumas terem chegado ao fim ou serem canceladas e outras que ela precisou parar por um tempo para se dedicar mais aos estudos, agora só acompanha 8 séries. Um dos motivos que a faz abandonar uma série é quando essa se torna cansativa, chata, repetitiva, ou simplesmente sem noção.

Carol afirma que consegue conciliar bem as horas que passa assistindo os programas com a sua vida social e sua família, com os horários de estudo. Afinal sua entrada na universidade é sua prioridade.

A maioria das séries que assiste foi a sua irmã mais nova, Carine, que indicou, e elas assistem juntas quando estão no mesmo local, já que Carine mora com a avó na capital do Ceará, Fortaleza. Antes a mais velha das três, Camila, também as acompanhava, mas por causa dos estudos precisou parar um pouco. Porém Carol já está influenciando ela, fazendo-a assistir algumas séries novamente.

Amadurecimento, confiança, o que realmente importa na vida e pequenas coisas que fazem a diferença, foram alguns dos ensinamentos que os seriados lhe deu.

Atualmente sua série favorita é Arrow, inspirada na HQ do Green Arrow (Arqueiro Verde), lhe abriu as portas do coração para outros seriados com a mesma pegada. Ela acha muito interessante a interligação de seriados com a tela grande, como no caso da Marvel Comics, que vincula filmes sobre os Vingadores (personagens fictício de HQ) com a série Agents of SHIELD, pois acha chato ver na série um ator e no cinema outro interpretando o mesmo personagem, como a DC Comics faz.

Entrevista com Celina Jade

Celina Jane Maxim Magazine - Março de 2014

"Eu adoraria trabalhar com Morgan Freeman."

Aos 29 anos, Celina Jade, revela um pouco da sua história, como chegou a ser atriz e seus sonhos para o futuro.

Por Gerciane Sales

Iniciantemente conhecida apenas como a filha de Roy Horan, Celina Jade (nascida Celina Horan) a atriz, modelo e cantora, sino-americana, mostra como um rostinho bonito pode chutar forte em suas participações de filmes e principalmente na série Arrow.

Força ArrowVocê era uma cantora! Admito que eu fiquei um pouco surpresa quando descobri isso. Você ganhou uma competição com 14 anos e depois disso você gravou algumas músicas. Então o que a música significa para você? Você deu uma pausa na música enquanto está participando das séries e dos filmes?

Celina Jade – Musica sempre foi minha alma. Me apaixonei em cantar quando eu era uma criança, porque eu achava que era a única forma de me expressar. Eu era tímida e música me fez sentir menos solitária no mundo. Eu nunca tinha pensado que eu me tornaria uma atriz. Sempre admirei pessoas que atuavam, mas eu tinha muito medo de estudar dramaturgia. Quando minha carreira de atriz começou, eu pus a música de lado um pouco, mas eu continuo escrevendo e pondo o máximo de músicas minhas, em projetos que eu participo. Eu sou muito grata de poder trabalhar com o que eu amo.

Força ArrowVocê prefere cantar ou atuar?

Celina Jade – Se você me perguntasse isso a oito anos atrás eu diria cantar. Mas agora eu percebi que atuar e cantar são diferentes ferramentas para o mesmo objetivo – Conectar com pessoas e remover a barreira que as vezes nos sentimos.

Força Arrow O que levou você a ser uma atriz? Foi uma influência do seu pai? Se não, diga algo sobre as suas influências.

Celina Jade – Eu nunca pensei em me tornar uma atriz. Quando eu me formei na universidade eu assinei com uma gravadora em Hong Kong. Meu empresário por acaso me perguntou se eu sabia lutar e eu respondi que sim. Meu pai é conhecido por suas participações nos antigos filmes do Jackie Chan/Bruce Lee e eu aprendi a lutar com ele. Eu participei de uma audição para um filme de ação, mas eu nunca achei que eu terminaria participando dele. Foi assim que eu coloquei meus pés no mundo da dramaturgia.

Celina Jade no curta metragem de Kung Fu, Drive Of The Dragon
Força Arrow No seu novo filme, Skin Trade, você trabalha com Dolph Lundgren. Como é a experiência de trabalhar como um ator como ele, já que ele é conhecido por seus filmes de ação?

Celina Jade – Sempre é legal trabalhar com outras pessoas que lutam artes marciais. Há um laço instantâneo porque nós dois lutamos. Dolph é um cara legal. Normalmente os caras durões em cena são mais gentis pessoalmente. Estou feliz por termos trabalhado juntos. Eu encontrei algumas pessoas maravilhosas como Tony e Dolph está incluso.

Forca ArrowComo você teve essa oportunidade? Você participou de uma audição ou foi nominada para o filme?

Celina Jade – Aconteceu de forma muito legal. Meu agente ficou sabendo que Ekachai estava fazendo um filme, então nós contatamos ele e perguntamos se havia algum personagem que eu pudesse fazer. Coincidentemente, no mesmo dia, um dos produtores de Skin Trade contatou Ekachai também, porque ele assistia Arrow e pensou que eu me encaixaria em um personagem. Eu fiquei muito empolgada com a oferta.

Celina Jade - International film festival “American Dreams”
 por Jean Claude Coco  (2013)
Força ArrowEste trabalho te deu a experiência de ir no Festival de Cannes. Qual foi a sensação de viver essa experiência, levando em consideração que esse é o festival que está na lista de desejo da maioria dos atores depois do Oscar?

Celina Jade – Cannes é um lugar lindo. Quero dizer, o Sul da França é um lugar lindo, especialmente a costa perto de Cannes. Foi divertido começar com esse festival. Foi definitivamente glamoroso e sofisticado em um lugar pitoresco. Sou grata pela oportunidade de ser convidada a ir.

Força Arrow Eu te conheci através da Shado na série Arrow. Antes de filmar você teve alguma preparação física? E falando nisso foi um trabalho incrível.

Celina Jade – Obrigada pelo seu apoio! Eu tenho uma base em artes marciais por causa do meu pai. Ele me ensinou como lutar quando eu era uma criança. Isso ajudou muito para trabalhar em Arrow. O coreografo de luta, James Bamford, fez todo o trabalho criativo para me fazer parecer poderosa. Ele é um cara maravilhoso e todo o grupo é excelente de se trabalhar.

Força Arrow Como foi gravar com Stephen e Manu? E como era a dinâmica entre vocês?

Celina Jade – Foi divertido. Nós gostávamos de estar no set. Eu me senti um pouco intimidada, no começo, por estar perto de dois caras musculosos e eu tive que me segurar perto deles. Mas foi legal e revigorante ser a Shado. Eu sou sortuda de trabalhar do lado de dois homens lindos. Não posso reclamar.

Força Arrow Você acha que se a Shado não tivesse morrido, Slade teria uma chance com ela?

Celina Jade – Eu não tenho certeza sobre uma chance na ilha, mas eu acho se eles saíssem juntos da ilha para a cidade. Oliver e Shado não dariam certo juntos. O coração dele pertence a Laura. Acho que ela descobriria depois que Slade teria sido uma melhor combinação. Quem sabe...

Força ArrowE a irmão gêmea da Shado? Ela é má? No final da segunda temporada, nós iremos ter mais da história dela? Você gosta de interpretar vilões?

Celina Jade – Você tem que assistir para descobrir! Eu gosto de interpretar diferentes personagens e diferentes papéis. É legal de se aventurar fora da zona de conforto como atriz. Eu sou sortuda de ter atuado tantas versões da Shado... Shado zen, Shado com alucinações, Shado má, e agora a sua irmã. Eu sou muito grata por essa oportunidade.

Força ArrowAgora falando sério. Quando eu perguntei para algumas pessoas se eles tinham alguma pergunta para você, todos eles tinham a mesma curiosidade. Como é Beijar Stephen Amell?

Celina Jade – (risos) As pessoas estão sempre me perguntando isso. Imagine que tem um grupo de câmeras na sua frente, com luzes e uma grande máquina na sua cara e ter que por sua cabeça no lugar certo, para ficar iluminada e suas mãos colocadas como perfeição para aparecerem na cena... não é como você imagina.

Força ArrowOnde você se vê em cinco anos? E com quem você gostaria de trabalhar?

Celina Jade – Eu adoraria trabalhar com Morgan Freeman. Espero ainda fazer filmes, até lá. Espero que neste tempo eu tenha representado os personagens que hoje eu desejo. Eu quero estar em um filme, porque eu adoraria ter uma voz. Eu que quero espalhar amor e positividade. Eu aspiro ser uma atriz que é responsável por seu publico.

Força Arrow Ultima questão. Quando você vai visitar o Brasil? Estamos esperando por você, querida. Eu ainda quero te ensinar como dançar samba. Você precisa aprender.

Celina Jade – Eu adoraria ir visitar. Mas é tão longe. Talvez eu vá terminar um filme ai. Isso seria um sonho! E os brasileiros são tão bonitos. Um povo tão lindo vocês são.





"Olá Gerciane, aqui é a Celina Jade! Obrigada por ser tão paciente e por esperar as minha respostas para as suas perguntas. Estou desejando a você uma semana maravilhosa e um "Oi" para todos seus amigos."

domingo, 3 de maio de 2015


A VITÓRIA QUE MATA

 Pistoleiro Floyd Lawton, um exímio atirador, mira perfeita, tiros preciso, e logo, acostumado com vitórias. Como todo guerreiro, Floyd, jamais partia para uma batalha acreditando em sua derrota. O que não é de todo errado, afinal, partir para batalha considerando a derrota poderia potencializar sua chance de fracasso. Mas o que era uma qualidade, transformou-se em defeito.
 
Ser confiante diante de uma batalha é bom, porém, o excesso de confiança, é uma ameaça constante e silenciosa!
 
E lá foi o exímio atirador para mais uma batalha... Assim considerava ele.

De um lado Pistoleiro Floyd Lawton, e do outro, Arqueiro Verde, flecheiro habilidoso e defensor dos pobres e oprimidos. Esse sim, conhecia suas qualidades, mas também reconhecia a presença de suas fraquezas.

Após uma dolorosa experiência onde perdeu sua namorada, e seu amigo e instrutor de arco e flecha, ao ignorar o aviso que este fizera para que não atirasse sua seta nos bandidos que faziam todos os participantes de uma festa que estava dando de reféns. Ao desobedecer a ordem de seu instrutor e lançar sua flecha, Arqueiro Verde, acerta um dos bandidos que estava com um detonador na mão, o detonador é acionado e todos vão para os ares.

A partir desse momento, nosso pequeno herói aprendeu que a habilidade sem o reconhecimento das limitações não é qualidade!
 
E lá se foram nossos guerreiros para o duelo: Pistoleiro Floyd saca de sua arma, mira bem o seu inimigo, e aperta o gatilho: Oh! Não! Era apenas a sombra de seu inimigo refletida no espelho. Arqueiro Verde encontrava-se na verdade atrás dele. Alvo errado!
 
Sem qualquer dificuldade, Arqueiro Verde, arma seu arco e flecha, mira sua presa e lança sua seta. Flechada certeira! Inimigo atingindo pelas costas sem qualquer chance de defesa.
 
Inimigo morto, vitória do nosso herói! Vitória do homem que uniu suas habilidades com sua capacidade de raciocínio e pensamento estratégico.
 
Pobre Floyd Lawton, derrotado por aquele inimigo íntimo e silencioso que o ameaçava constantemente sem que este se desse conta.
 

Vos apresento aquele que deveria ser um dos mais temidos dos vilões existente: Sr. Excesso de Confiança!